Cães De Rua Adote Essa Ideia

Cães De Rua Adote Essa Ideia
Adotar é Tudo De Bom

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um conto de Natal vira-lata


Esse conto de Natal é verdadeiro e aconteceu no final de 2008. Desde então se espalhou pela internet através de centenas de e-mails e blogs.

A história conta que um cachorrinho abandonado, provavelmente cansado de perambular em busca de alguém que lhe desse atenção e comida, encontrou um abrigo seguro nos braços do Menino Jesus. A manjedoura fazia parte do presépio que enfeitava uma das praças da cidade. A graciosidade da cena comoveu a todos que passavam por ali.

17/01/2010 - Conseguimos descobrir o autor das fotos graças a um amigo do twitter (@cannisluppus). O fotógrafo se chama Kiko Della Giustina e escreveu o seguinte e-mail sobre o episódio, publicado originalmente em http://www.maedecachorro.com.br/2009/12/o-cao-do-presepio-de-criciuma-foi.html

"----- Forwarded Message ----
From: Kiko Della Giustina
To: anacorina@maedecachorro.com.br
Sent: Sun, December 27, 2009 8:42:38 PM
Subject: Kiko Della Giustina - Aconteceu no Presépio, praça central de Criciúma SC

Oi,
Eu é quem tive a grande honra e felicidade de ter clicado as fotos da cena deste lindo e abandonado cãozinho na manjedoura. Nunca vou me esquecer, era um dia frio e chuvoso. Chorei.....muito....
Infelizmente, só não o levei pra casa porque moro em apartamento e ja tinha e ainda tenho dois adotados de rua. Mas fiquei sabendo depois que foi adotado.
Inclusive estas fotos sairão no portal: www.engeplus.com.br com o titulo "É tempo de... Natal!" no qual sou colaborador.

Abraço
Kiko Della Giustina
Criciúma-SC"
---------------------------------------------
Também descobrimos que é uma cadelinha. Falta descobrirmos seu nome e quem a adotou. Se você souber, por favor, compartilhe conosco para que possamos finalizar este conto de Natal.

Oração por este mundo


Ó Deus, nós te damos graças por este universo, nosso lar. Pela sua vastidão e riqueza, pela exuberância da vida que o enche e da qual somos parte.

Nós te louvamos pela abóbada celeste e pelos ventos, grávidos de bênçãos, pelas nuvens que navegam e as constelações, lá no alto.

Nós te louvamos pelos oceanos, pelas correntes frescas, pelas montanhas que não se acabam, pelas árvores, pelo capim sob os nossos pés.

Nós te louvamos pelos nossos sentidos: poder ver o esplendor da manhã, ouvir as canções dos namorados, sentir o hálito bom das flores da primavera.

Dá-nos, rogamos-te, um coração aberto a toda esta alegria e a toda esta beleza, e livra as nossas almas da cegueira que vem da preocupação com as coisas da vida e das sombras das paixões, a ponto de passar sem ver e sem ouvir até mesmo quando a sarça, ao lado do caminho, se incendeia com a glória de Deus.

Alarga em nós o senso de comunhão com todas as coisas vivas, nossas irmãs, a quem deste esta Terra por lar, juntamente conosco.

Lembramo-nos, com vergonha, de que no passado aproveitamos do nosso maior domínio e dele fizemos uso com crueldade sem limites, tanto assim que a voz da Terra, que deveria ter subido a ti numa canção, tornou-se um gemido de dor.

Que aprendamos que as coisas vivas não vivem só para nós; que elas vivem para si mesmas e para ti, que elas amam a doçura da vida tanto quanto nós, e te servem, no seu lugar, melhor que nós no nosso.

Quando chegar o nosso fim, e não mais pudermos fazer uso deste mundo, e tivermos de dar nosso lugar a outros, que não deixemos coisa alguma destruída pela nossa ambição ou deformada pela nossa ignorância.

Mas que passemos adiante nossa herança comum mais bela e mais doce, sem que lhe tenha sido tirado nada da sua fertilidade e alegria, e assim nossos corpos possam retornar em paz para o ventre da grande mãe que os nutriu e os nossos espíritos possam gozar da vida perfeita em ti.

Fonte: livro Orações por um mundo melhor, PAULUS, 1997.